Em tempos de pandemia, onde o mundo fala sobre as contaminações de um vírus que ninguém sabe de onde veio, mas conhece a sua potencialidade que levou a morte milhões de pessoas em todo o planeta, ter cuidado com a saúde se tornou ainda mais importante. Isso exige ficar atento a outros agentes infecciosos evitando, dessa forma, a contaminação deste que estão no ar.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa), alertam sobre o aumento das contaminações por doenças sexualmente transmissíveis durante a pandemia. De acordo com a secretaria, os levantamentos tem revelado um considerável crescimento nos contágios nessa época. As DST’s mais comuns nos moradores da capital, segundo a Semusa, são a sífilis e o HIV. A primeira tem cura e deve ser tratada o mais rápido possível, já a segunda não.
Atualmente, o público mais vulnerável às contaminações pela sífilis, são as mulheres, pois descobrem no pré–natal, quando a doença é chamada de sífilis em gestante. Já o HIV atinge mais os homens, principalmente os homossexuais e também os trabalhadores do sexo, de ambos os gêneros. Fui exposto ao HIV. Estou contaminado?
Mas para quem for exposto ao HIV, que é quando a pessoa tem contato com o vírus, deve procurar um posto de saúde, no máximo até 72h após a exposição, para começar a fazer a Profilaxia Pós-Exposição, medida de prevenção com urgência. O ideal é que o indivíduo comece a tomar os remédios nas primeiras 2h. A partir do momento em que a pessoa procura o posto, ela é submetida a quatro exames: HIV, sífilis, hepatites B e C. Se os resultados forem negativos, os comprimidos são distribuídos gratuitamente pelo SUS e devem ser tomados por 28 dias, sem parar e em dose única a cada dia.
Após esse procedimento, o indivíduo retorna ao posto, depois de 30 dias, para se submeter a mais uma bateria de teste. São três conjuntos de exames que a pessoa deve fazer em 30, 60 e 90 dias. Feito isto, se todos os exames apontarem resultados negativos, durantes esses três meses de testes, a pessoa está comprovadamente sem contaminações por estes vírus. A medida é considerada uma evolução para os cientistas que buscam a cura do HIV há mais de quatro décadas. Ainda de acordo com a Semusa, pessoas entre 19 e 36 anos, são as que mais contraem infecções sexualmente transmissíveis (IST).